Vamos entender mais sobre a segunda parte da avaliação, o exame físico.
O nome técnico da avaliação que o fisioterapeuta faz é Avaliação Cinesiológica-Funcional, ou seja, uma avaliação que analisa o movimento e as funções do dia-a-dia.
Com as informações obtidas na entrevista, o fisioterapeuta começa a suspeitar dos possíveis fatores que podem influenciar o problema relatado pelo paciente. Mas é durante o exame físico que ele irá avaliar essas suspeitas.
Vamos a um exemplo prático para entender melhor?!
“Um paciente diz que sente dor no quadril direito que piora quando encosta o pé no chão, ao andar.”
No exame físico, o paciente é solicitado a andar para que o fisioterapeuta avalie a execução do movimento, a velocidade e as possíveis compensações. Com estas informações, o fisioterapeuta vai analisar se existe a possibilidade de alguma estrutura apresentar déficit ou restrição que possa atrapalhá-lo a andar.
Mas não podemos afirmar que existem déficits sem testar, não é?! Então ele executa testes específicos, podendo identificar déficits de força muscular, redução de amplitude de movimento, instabilidade articular, etc.
Também é importante saber como o paciente executa essa atividade em um contexto real, como andar em um parque ou ir até o supermercado. Já que não é possível avaliar este item no consultório, podemos saber mais sobre ele através de questionários padronizados ou de informações dadas pelo paciente.
Cada parâmetro avaliado é comparado aos valores de “normalidade” ou ao que é esperado para um paciente com características semelhantes. Mas sempre considerando as informações como um tudo.
O seu fisioterapeuta irá decidir quais são os testes mais relevantes e respaldados pela ciência, de acordo com o seu caso!
Não aceite ser tratado por um fisioterapeuta sem uma avaliação adequada composta por uma entrevista e um exame físico completo!
Comments